sábado, 25 de dezembro de 2010

Pecado, pecadinho ou pecadão?

            “Acho que vou falar para minha mãe que é tudo mentira, que não fui na rua nada. Poxa, qual o problema, é só uma mentirinha. Não tem muita importância”. Quem nunca presenciou ou falou expressões similares a essa? Creio que todos, né? Pois bem, estávamos errados pensando desse modo.
            Nos dias atuais, estão sendo formadas ovelhas fracas, devido ao pouco e insuficiente alimento a elas proporcionado por parte das lideranças caídas, gerando, assim, um povo sem conhecimento bíblico, sem visão espiritual e compromisso sério com a Verdade.
            Os jovens, em sua maioria, são os responsáveis pelos pensamentos equivocados que dão “certos níveis de valor ao pecado”, indo do pecadinho ao pecadão, isto é, ao cometerem qualquer tipo de transgressão eles a analisam e verificam se são graves ou leves, se tem importância ou não. Esses não passam de pessoas que se acham crentes, que brincam de ir à Igreja, ou de falar aleluia, aleluia, pois em nenhuma passagem bíblica o Senhor faz separação de pecados.
            Uns mentem, dizendo que uma mentirinha de vez em quando não faz mal a ninguém, no entanto está escrito em Jo 8:44 que o Diabo é o pai da mentira, não levando em consideração se dita uma ou milhares de vezes, se curta ou longa. Então seja qual e onde for, não importa, estão pecando do mesmo jeito, servindo a Satanás e aborrecendo a Cristo.
            Já outros ignorantes acham que indivíduos que cometeram estupros, assassinatos ou homicídios não merecem o perdão divino, mesmo que venham a se arrepender de todo o seu coração. Em Mt 4:17, Jesus chama a todos ao conserto de suas vidas, à conversão genuína, a fim de adentrarem no Reino dos Céus, não importando o que faziam ou pensavam, apenas que se arrependessem verdadeiramente.
            O famoso slogan “Deus não ama o pecado, mas o pecador”, contado por pessoas inclinadas ao erro, não passa de uma tentativa de aliviarem suas iniqüidades, porém esquecem-se de que tudo tem seu tempo e seu limite e de que o Senhor se cansa, mesmo parecendo tardio, e requererá prestação de contas de tudo o que fizemos e deixamos de fazer. E não vai você pensando que Deus é paz e amor, pois é justiça e juízo também (Jr 9:24) e de igual modo que dá a vida, Ele tira.
            Se Jesus, nosso Mestre, Senhor e Salvador, deixou Suas Palavras para nela andarmos e, em nenhum momento, fez classificação quanto ao nível de gravidade dos pecados, por que, então, nós, pobres e miseráveis como somos, carentes de Sua misericórdia e compaixão faremos ou falaremos algo que Ele não disse? Não tem que ser o servo semelhante ao seu senhor (Mt 10:24, 25)? Devemos agir, pensar e pronunciar o que já dantes foi escrito em seus Evangelhos, com a finalidade de não sermos condenados, pois horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb 10:31).
 
Vinicius Ferreira - viniciussferreira@hotmail.com

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