sábado, 25 de dezembro de 2010

Evangelho X Política: Uma união abominável

Com a vinda de Jesus à terra, anunciando o Reino dos Céus, o número de pessoas crentes nEle aumentou grandiosamente, até mesmo, porque as sementes plantadas por Cristo, como Paulo, Pedro, Tiago, João e outros correspondem a sua vontade descrita em Mt 28:19,20.
            Vendo isso, a nação romana, a mais poderosa da época, quis destruí-los e matá-los, com medo de muito se multiplicarem e dominarem a terra. Com muitos crentes realizaram esse querer, mandando-os para as arenas, o Coliseu, na Itália, por exemplo, a fim de serem devorados por leões famintos; a outros queimaram vivos em imensas fogueiras, nas praças públicas.
            Ao perceberem que suas atitudes estavam sendo inúteis, pois a cada cem que matavam aqui, outros cem apareciam ali, o governo romano, num astuto pensamento, resolveu firmar uma aliança com o povo de Deus. Pronto, começou aí, definitivamente, a queda da Igreja. Pessoas que anteriormente davam-se à causa do Evangelho e só ao Senhor obedeciam, fazendo Seu querer e vontade, agora, nas mãos dos poderosos, deveriam seguir o acordo firmado, perdendo, assim, a unção, graça e capacitação de Espírito Santo.
            Deus, desde Noé (Gn 9:9), vem realizando e reafirmando sua aliança conosco, o seu povo. Ele promete nos livrar do mal (Lc 10:19), ter misericórdia de nós (Ex 20:6), nos salvar (Jô 3:16), abençoar (Dt 28:1-14) e, em hipótese alguma, esquecer ou não cumprir o que disse (Lv 26:9; Jz 2:1). Contudo parece que o povo se esqueceu disso. O Senhor deixou bem claro que aquele que O adora não é deste mundo (Jo 1:14-21) e com os que daqui são não devemos nos aliançar, como disse a Israel ao dar-lhes Canaã por possessão (Ex 23:32, 33). Se para esse povo de Deus seria como cilada um acordo com as nações ímpias do mundo, por que para nós não seria?
            Jesus, o maior e único exemplo a ser seguido, em nenhum momento entrou em concordância com os que aqui mandavam, pelo contrário, chamava-os de hipócritas, mercenários, enganadores e filhos do Diabo (Mt 23; Jo 8:44). Assim como o Filho que de ninguém precisou, nem fez aliança a não ser com o Pai, assim devemos ser.
             Há aqueles que dizem que precisamos de homens Deus nas Câmaras e nos Congressos para defenderem e atenderem nossos interesses. O que dizer desses que assim pensam? São desgraçados, miseráveis, coitados, cegos, pobres e nús (Ap 3:17). Esses ainda não entenderam a realidade do Evangelho e erram por isso (Mt 22:29), pois desde quando o Senhor Deus precisará nos colocar no meio de corruptos para com eles nos aliançarmos, dividindo das mesmas idéias e interesses e compactuando com os mesmos erros? Chega dessa conversa que precisamos de servos na política, a fim de melhorarmos nosso país, eliminando a corrupção, violência e descaso com o povo, porque bem sabemos (os estudiosos da Bíblia) que tudo só tende a piorar (Mt 24).
Operando Deus, quem impedirá? (Is 43:13). Essa fala deixa bem claro que Ele não precisa de ninguém, muito menos daqueles que não são lavados com o sangue do Cordeiro e santificados com a Palavra do Testemunho. Deus quer contar conosco e não com um grupinho de malandros mentirosos e corruptos, que se aproveitam do povo do Senhor para angariar votos e continuarem roubando. Somos nós quem temos o poder e a glória e são eles que deveriam bater em nossas portas pedindo ajuda ou uma palavra, oração, no entanto, essa não é a realidade!!!
Se Jesus edificou a Sua Igreja, Ele é quem lidera, tomando conta para que tudo ocorra perfeitamente. Ele é o Jeová Jiré, o Senhor das provisões.
Precisamos mergulhar de corpo e alma no conhecimento desse Deus tremendo para não mais cairmos nas garras e conceitos de Satanás. Então, sigamos um dos mandamentos de Jesus em Jo 5:39 e um maravilhoso conselho de Paulo em II Tm 2:15.
 
E “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados” (Sl 32:19)
 
 
Vinicius Ferreira – viniciussferreira@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário