sábado, 25 de dezembro de 2010

As promessas de Deus

Nesse estudo vamos tratar sobre as promessas de Deus, as promessas que o Senhor faz para o seu povo, para a humanidade, para cada um de nós. Ao longo da Bíblia encontramos inúmeras promessas, porém vamos examinar as que estão descritas em Deuteronômio 28, divididas em duas partes: a primeira são promessas decorrentes da obediência, que vão do versículo 1 ao 14 e a segunda, decorrentes da desobediência, do 15 ao 68.
Deus nos mostra com essas promessas que Ele está disposto tanto a abençoar aqueles que O servem e O adoram, quanto a amaldiçoar aqueles que não O temem, aqueles que desobedecem a Sua palavra e que viram as costas para Cristo, aqueles que vivem para o mundo praticando as coisas do mundo.
As promessas de Deus para quem O obedece devem ser lidas com atenção porque cada uma delas vem precedida da expressão “se”“se tiveres cuidado em guardar meus mandamentos”, “se praticares aquilo que eu vos digo”, “se andares em meus caminhos”, ou seja, SE nos portarmos da maneira que Deus designa, Ele nos abençoará. O Senhor não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa (Nm 23:19), mas para o cumprimento de cada uma das promessa há uma condição. Qual? Que o homem se curve diante dEle (não por obrigação), Ele não obriga ninguém a nada, Ele próprio criou e nos deu o livre arbítrio. O que o Pai deseja é que o homem O adore, bendiga Seu nome todos os dias com liberdade de coração, mas o que vemos é o total afastamento do ser humano desse propósito.
Deus, por ser amoroso e misericordioso, determinou desde o antigo testamento que quanto mais íntimos fôssemos dEle mais maravilhas iríamos presenciar, mais bênçãos iríamos receber. O capítulo base desse estudo nos mostra várias bênçãos. Já começa dizendo que se nós guardarmos todos os mandamentos divinos, seremos exaltados sobre a face da terra (v.1). Isso não quer dizer que seremos pessoas influentes, famosos ou celebridades, mas que seremos diferentes, com uma vida capaz de levar outros a conhecer a verdade salvífica das Escrituras. Maior exaltação do que essa não existe, pois maior é a exaltação divina que a humana (Jr 9:23). Ou você consegue imaginar uma glória maior do que ser separado pelo dono do mundo para ir por essa terra pregando a Sua palavra?
Deus continua dizendo no v.2 que todas as bênçãos virão sobre nós e nos alcançarão. Quando? Quando atentamente ouvirmos e obedecermos a Sua voz. É necessário que cada um de nós consigamos ficar atentos quanto a isso, que dia a dia batalhemos para não cair. Como Paulo diz, estamos numa corrida em que cada competidor tem o objetivo de ultrapassar a linha de chegada, mas não só apenas ultrapassar, mas chegar em primeiro lugar, tomando cuidado para não sofrer nenhum problema ao longo da corrida que o desclassifique (I Co 9:24-27). Também precisamos tomar cuidado com isso, caso contrário certas bênçãos não nos alcançarão, como curas provisões, livramentos, súplicas atendidas e muito mais.
O Senhor é tão bom que essas bênçãos não ficam só sobre nossas vidas, Ele as estende sobre os que estão ao nosso redor. Essa luz que há em nós, essa presença de Cristo que nos protege, nos sacia e nos faz cantar, ultrapassa o limite do nosso corpo e alcança nossos familiares, amigos, cônjuges - “Bendito o fruto do seu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais e a criação das tuas vacas, e o rebanho das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares e bendito serás ao saíres” (v. 4-6). Ou seja, Deus leva essas maravilhavas àqueles que nos cercam e àquilo que fazemos, Ele não quer que só, e somente nós prosperemos, mas que os outros vejam nossa prosperidade, tomem isso como algo maravilhoso, sejam alcançados e entrem nesse mundo divino.
O Altíssimo também explana que nossas mãos, pés, nossa vida como um todo prosperará. O que está escrito em Dt 11:24 também é para nós, onde colocarmos nossos pés, o que nossas mãos tocarem, o lugar em que estivermos será santo, tudo será santo, tudo será abençoado por Deus. Ele quer o nosso melhor, quer nos ver com uma vida próspera, abundante. Quem serve a Cristo prova a cada dia desse manjar celestial. Então que consigamos viver nessa trajetória de bênçãos, de maravilhas. È lógico que continuaremos a pecar e que Deus vai acabar se entristecendo conosco em algum momento, mas cabe a nós o reconhecimento e abandono do erro. Jesus é um Deus que perdoa, que ama, mas também se ira. Devemos parar e pensar em nossas ações, a fim de mais agradar do que desagradar. O Senhor vai nos perdoar, lançar nossos pecados no mar do esquecimento, no entanto, se nos desviarmos, se nos afastarmos da Sua presença, as promessas decorrentes da desobediência virão (a partir do v.15). E com certeza não vai ser nada bom.
Um pouco antes, no v. 13 (ainda na parte da bem-aventurança da obediência), Deus nos promete que ficaremos por cabeça e não por cauda, que ficaremos por cima e não por baixo. A mudança da categoria das promessas (de obediência para desobediência) é uma demonstração clara de que a frase dos falsos mestres “uma vez salvo, salvo para sempre” é algo totalmente maligno, uma vez que o próprio Deus nos mostra a necessidade diária de servi-lo, caso contrário, com a mesma pessoa que estava sendo abençoada pode acontecer o inverso, e até perder a salvação se não voltar ao primeiro amor.
Quando deixamos de obedecer e bendizer o nome do Senhor saímos de debaixo da sua guarda e proteção e quem não está com Deus fica sujeito às ações de satanás. Não que Deus goste disso, mas foi a escolha da própria pessoa e como dito no começo do estudo, temos o livre arbítrio. Vigiar, olhar e orar como nos diz o Evangelho de Marcos (13:33) é fundamental para permanecermos de pé (I Co 10:12), nos mantendo firmes, sermos fiéis até a morte (Ap 2:10). É isso que Deus espera de nós. Ele não quer nunca cumprir as promessas pela desobediência e sim as da obediência. Para tal precisamos ter uma vida iluminada, cheia do Espírito Santo, para que aqueles que nos cercam venham ser tocados pela luz de Cristo existente em nós. Que o unigênito do Pai seja o autor e consumador da nossa fé, hoje e sempre.
Deus não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa do que prometeu: seja obedecendo ou desobedecendo ele cumprirá seus votos. Cabe a nós vigiar e escolher qual dos dois caminhos seguir. Porque Deus é amor mas é justiça também. 

Vinicius Ferreira
viniciussferreira@hotmail.com

Esforço: A chave que abre a porta para nossas conquistas

Acordar cedo, trabalhar, estudar, cuidar da casa. Esses e outras dezenas de atividades fazem parte do nosso dia a dia. Uns trabalham mais, outros menos. Porém uma coisa é certa: todos nós precisamos nos esforçar contínua e diariamente para cumprir nossas obrigações.
No livro de Lucas, capítulo 3, versículos 22-29, o Senhor Jesus nos fala sobre essa pequena palavra, o esforço, mas que, se realizada com empenho, causará grandes impactos e profundas transformações em mim e em você, positivamente falando, é claro.
Em algumas versões bíblicas aparece a palavra “porfiar”, cujo significado é lutar, procurar, esforçar, empenhar. Essa palavra é o segredo da nossa vitória. Quando indagado da possibilidade de alguém entrar no Reino de Deus (ser salvo), Jesus responde que somente conseguirá aquele que porfiar.
            O ser humano é muito acomodado. Quantas vezes não ficamos sentados pensando que tudo poderia ser mais fácil, quantas vezes já não ouvimos a frase: “dinheiro não cai do céu, vai estudar, vai trabalhar”? Se caísse seria bom, mas como a realidade é outra, precisamos correr atrás para consegui-lo, uma vez que, desde o princípio Deus nos mostra que seria por meio do nosso suor que ganharíamos o pão (Gn 3:19).
Do mesmo modo que nos esforçamos no mundo natural, por que não nos empenhamos mais ainda no espiritual? O capitulo 16, vrs. 16 de Lucas nos ensina que o esforço tem que estar presente na vida daqueles que desejam entrar no Reino dos céus. Ou seja, como conseguiremos aprender as escrituras se nela não meditarmos? Como ouviremos a resposta de Deus se não orarmos? Como alcançaremos os dons e talentos do Espírito se não buscarmos? Como acontecerão conversões se não evangelizarmos? Há coisas que Deus faz, mas outras é nossa obrigação fazer, se quisermos agradá-lo e sermos vistos como obreiros aprovados (I Tm 2:15), fora isso podemos ficar sentados, esperando a morte chegar, e com ela a condenação, pois não passamos de inúteis nesse mundo.
O próprio Jesus nos dá exemplo de um verdadeiro adorador. Nos quatro evangelhos vemos o constante serviço que prestava ao Pai, visando a propagação da Palavra. Uma hora curava, outra ensinava, outra meditava no templo, orava e nunca parava. Se ao servo cabe ser igual ao seu senhor, procuremos, então, agir semelhante a Cristo.
João 5:39 mostra que não devemos apenas ler a Bíblia, mas sim meditar, ou seja, necessitamos ir além das palavras que nossos olhos lêem, precisamos coletar mais conhecimento através de livros, dicionários, perguntando o que não compreendemos, buscando a revelação divina. Não podemos dizer que somos servos do Deus altíssimo se não O conhecemos (Os 4:6; 6:3,6; Sl 1:2).
O Senhor não quer que apenas oremos, mas que persistamos em oração, dia e noite, com clamor e suplicas perante Ele (Lc 18:1). A santificação (separação do erro) também requer esforço diário (Hb 2:14), pois não é com corpo mole que venceremos as tentações e as artimanhas do diabo.
 A falta de ação, de movimento, de trabalho será a nossa própria destruição. A nossa dedicação granjeia recompensas do Alto. Uma vida parada vira oficina do diabo. Coloque-se na posição, deixe o Senhor agir, deixe Ele te usar. Quando não trabalhamos para Cristo, deixando outras coisas dominarem nosso tempo, satanás ri, Deus chora. 
Vinicius Ferreira
viniciussferreira@hotmail.com

A Arca e a Igreja nos tempos de hoje

Há milhões de anos atrás uma catástrofe atingiu a humanidade: era a terra sendo invadida pelas águas do dilúvio. Foram 40 dias ininterruptos de chuvas em todas as partes do mundo. Tudo quanto tinha fôlego pereceu, foi extirpado da face da terra, tanto homens, como animais e a vegetação. Restaram apenas oito pessoas: Noé, sua esposa, seus três filhos e as esposas de seus filhos.
            Todo esse acontecimento está relatado no livro de Gênesis, caps. 6 – 9, e teve como ponto de partida a degeneração da raça humana (Gn 6: 1,2,5,6). A Bíblia nos mostra que os filhos de Deus, criados para seguir, adorar e obedecer ao Pai, tinham se corrompido, faziam pactos com as mulheres do mundo e acabavam se desviando do propósito inicial. Com isso, davam abertura para as obras do diabo invadir seus corações e pensamentos (I Jo 5:19); a violência, a corrupção e diversos outros males passaram a fazer parte da vida de quem antes temia ao Senhor.
O cap.6:6 nos dá uma idéia do tamanho da tristeza de Deus ao ver o homem se autodestruindo por não vigiar suas atitudes, por desprezar o mandamento divino, a fim de saciar seus desejos e vontades pecaminosas. A expressão “o Senhor se arrependeu de ter haver feito o homem sobre a terra” mostra a mudança dos planos do Criador em relação à humanidade. Procurando ao menos um com quem pudesse contar, Deus achou Noé, “homem justo e reto em suas gerações, pois Noé andava com Deus” (v. 9) e foi através desse homem que teve início uma grande obra.
Mesmo vendo toda a sorte de males nos corações dos homens, o Senhor deu um longo prazo para esses se arrependerem e voltarem ao primeiro amor, uma vez que Deus tem ânsia de salvar e não de condenar (Jo 3:17). Foram mais de 100 anos de misericórdia (v. 3), nos quais o povo podia ver Noé construindo a arca e com certeza ouvir da sua boca que o fim estava próximo. Todavia, não vemos relato de arrependimentos. Os anos se passaram, a arca ficou pronta, nela entraram os animais e a família de Noé. As chuvas começaram a cair, era o fim da misericórdia e o início do juízo de Deus (cap. 7:1-16). Imagine o desespero das pessoas que não entraram na arca! Porém, não entraram porque não quiseram, porque não deram crédito às palavras do Pai por meio de Noé.
O número 8, de acordo com a numerologia bíblica, simboliza um novo marco de Deus, e foi o que aconteceu, pois ao término do dilúvio uma nova terra estava à espera daqueles que desembarcariam da arca, um mundo sem males, limpo e transformado por Deus (cap. 8:15-22). Aprofundando-nos nesse acontecimento, percebemos que a arca serviu como um refúgio, ou seja, aqueles que nela entraram não sofreram o juízo do Senhor (Sl 91:1,2). E não poderia ter sido outro usado pelos céus, se não Noé, uma vez que seu nome significa “repouso” (Hb 4:9-13).
Uma rica e gloriosa simbologia está por trás dessa história e quando descobrimos isso despertamos a alegria de Deus, pois Seu maior desejo é que mergulhemos nas entrelinhas das Escrituras Sagradas (Jo 5:39), não ficando apenas naquela leiturinha meia-boca (II Co 3:6) dos crentes mortos (Ap 3:15,16). A simbologia é: Noé simboliza Cristo; a arca, o Reino de Cristo; os que entraram na arca, os salvos; os que não entraram, os condenados; o mundo pós-dilúvio, o repouso dos salvos: o céu.
No decorrer dos anos da construção da arca, Noé foi um servo de Deus e um pregador da Sua Palavra. Quem abrisse seu coração, ouvisse suas palavras e desse crédito à elas, seguindo-as, seria recompensado com a chance de entrar na arca, não sofrer os danos do dilúvio e depois de passado o juízo, cantar o hino da vitória por ter sido aprovado. Semelhante a isso, temos a obra redentora de Cristo. Aqueles que aceitam a pregação de Jesus e vivem por ela, sendo fiéis até o fim (Mt 24:13; Ap 2:10), entrarão no Reino dos Céus e receberão a salvação. Caso contrário, provarão o gosto da condenação, pois só podem entrar nas mansões celestiais os que adoram a Cristo em espírito e em verdade (Sl 51: 10,17).
E hoje, quem assemelharemos a Noé? Quem ou o que simboliza a arca da salvação? A resposta é simples: Noé são os anjos da Igreja (os pastores) e a arca, a própria Igreja. Mas calma, não é tão simples quanto parece. Para um lugar que se diz Igreja verdadeiramente tornar-se uma figuração da arca, é necessário ter como fonte única e exclusiva a Palavra de Deus.
Milhões de crentes, milhares de igrejas, mas nem tudo e todos sob a aprovação do Senhor. Não é por freqüentar uma igreja, por cantar no coral, por ensinar na escola bíblica, ou mesmo por pastorear um rebanho que eu ou você seremos salvos. A salvação está muito além de um corpo presente num templo. A salvação engloba atitudes de servo, pensamentos de servo, conhecimento das Escrituras, viver pela causa de Cristo, e ter um coração semelhante ao de Jó: sincero, reto, temente a Deus e que se desvia do mal (Jó 1:8). Ou será que você não conhece alguém que na Igreja se comporta de uma maneira e fora dela, de outra?! Esses, com certeza, infelizmente não verão a salvação, pois não se pode servir a dois senhores, ou servimos a Cristo ou às coisas do mundo (Jo 17:14-18). Ou você nunca leu a passagem em que Jesus nos ensina que num mesmo lugar pode haver o joio e o trigo (Mt 13:24-30)?
Também nos é ensinado pelo Cordeiro de Deus que existem falsos mestres, ou seja, nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus” (Mt 7:21) e são esses que estão atrás de púlpitos ensinando a muitos um caminho que parece verdadeiro (Mc 13:22,23), que parece bom, mas seu final é de morte (Pv 16:25). Objetos ungidos, campanhas e correntes que só visam arrecadar dinheiro do povo (II Pe 2:1-3), doutrinas de predestinação, de que o inferno não existe, são apenas algumas demonstrações do mal que está se alastrando por aí. Motivo: o povo não lê a Bíblia, não busca conhecer os ensinamentos de Cristo, não medita, não corre atrás da verdade, não vive como um servo deveria viver. O “pastor” falou e ponto final, é o correto, seguem como uma mula guiada pelo cabresto (Sl 32:9), o povo erra “porque não conhece as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22:29).
Pode até ser difícil de imaginar alguém que se diz pastor, na verdade ser um falso. Pode até doer no coração essa descoberta, mas é melhor a dor de agora que é capaz de se transformar em vida (Jo 8:32,36), do que a dor tardia quando descobrir no Tribunal de Cristo que sua vida estava fundamentada na lama da mentira. E que você também não se engane, dizendo da boca pra fora que é crente, servo do Altíssimo, se seu coração e suas atitudes estão longe dessa realidade (Is 29:13-16).
A porta da salvação é estreita (Mt 7:13,14) e um dia o Senhor a fechará, do mesmo modo como foi a Sua própria mão que fechou a porta da arca (Gn 7:16). Quem orou, buscou, viveu e vigiou, com certeza achará abrigo na arca, no Reino de Deus. Mas quem não serviu ou não foi achado um obreiro aprovado (II Tm 2:15) ficará de fora e sofrerá o juízo divino. A parábola das dez virgens (Mt 25) nos mostra claramente essa realidade.
Portanto, que eu e você possamos descobrir os nossos erros e consertá-los (Sl 19:12). Que venhamos a valorizar o tempo que Deus nos dá nessa terra. Ele deixou Sua Palavra escrita pra cada um de nós, e enquanto os “Noés” de hoje estão pregando, e a arca está sendo construída, temos a oportunidade de seguir fiel e verdadeiramente o que Ele nos ensina. Porém, quando o tempo se esgotar, e a porta da arca (da salvação) se fechar, virá o juízo e esse será sem misericórdia (Tg 2:13,14) e então, haverá pranto e ranger de dentes (Mt 22:13). Aquele que está de pé, cuide para que não caia (I Co 10:12).
Jesus está voltando!! (Mc 13:24-31)
 Por Vinicius Ferreira

A ceia do Senhor

 Definição: É uma celebração realizada pela igreja de Jesus Cristo, quando o corpo (a igreja) reunido trás a memória o sangue derramado na cruz e o corpo moído por amor as nossas vidas, levando sobre ele o castigo que nos trouxe a paz, se fazendo maldição em nosso lugar. Leia (Is. 53), ou seja, a ceia é um memorial eterno.
   
Quem participa? Todos os que são lavados e remidos no sangue de Jesus; que fazem parte do corpo de Cristo na terra e crêem na sua morte e ressurreição, e tem conhecimento das Escrituras.
   
Que não deve participar? Quem não é servo (a) de Deus; quem não está congregando na igreja; quem ainda não entendeu o que é a ceia (memorial), quem, mesmo estando na igreja, leva uma vida de pecado (iniqüidade); quem ainda não passou pelas águas (batismo).
   
Jesus celebrou a ceia? Sim, ao contrário do que dizem  alguns servos de Satanás,  que Jesus nunca celebrou a ceia, e sim a páscoa. Quero aqui (com a ajuda do Espírito Santo) desmascarar esses falsos “mestres”, pois como você vai ver a seguir, Jesus instituiu a ceia e Ele mesmo ceiou.
 
Agora, vamos examinar os pormenores contidos na linguagem de Cristo, na instituição da ceia. A instituição foi imediatamente após a celebração da páscoa. Tomou Jesus primeiramente o pão, e, depois, o cálice, bendizendo a Deus por um, e dando graças por outro. E no ato de partir o pão, disse Jesus: Tomai, comei; isto é o meu “corpo”, e quando tomou o cálice disse deste modo: Isto é o meu “sangue”, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados (Mt 26.26-28). As palavras: “Isto é o meu corpo,” referem-se àquele pedaço de pão que Jesus deu aos discípulos, e estão elas em conformidade com as usadas pelos judeus por ocasião da sua páscoa: “Este é o pão da aflição que os nossos antepassados comeram na terra do Egito.” E por isto a frase de Jesus tem esta significação:” Este bocado de pão representa o meu corpo, que é dado por vós.” O termo “Aliança” traz a memória fatos e promessas do A.T , especialmente, a Nova Aliança anunciada por Jeremias (Jr. 31.31; Hb8.7-13). “Em memória de mim” (Lc 22.19) quer dizer “para recordação”, sendo a lembrança do fato o fim primário e fundamental da instituição.  E “fazei isto” significa praticar este ato.
 
Fica bem claro, que, depois da celebração da páscoa, (passar por cima, ou pular além da marca) Jesus instituiu a ceia; vemos isso claramente em: Mt. 26:26-29; Mc. 14:22-25; Lc. 22:13-20. A páscoa é para os Judeus e a ceia para igreja do Senhor Jesus Cristo. A páscoa trás a memória a libertação do cativeiro natural. A ceia trás a memória a libertação do cativeiro espiritual. Sendo a páscoa um estatuto perpétuo para os judeus, a ceia é um estatuto perpétuo para igreja do Senhor Jesus Cristo.
 
Regras humanas: Muitas pessoas criaram certas “regras,” ridículas, em torno da ceia; como por exemplo: Para participar da ceia, chamam à frente da “igreja” pessoas que estejam em pecado, para ver se a “igreja” quer perdoá-los. Isto é ridículo! Pois, só Jesus pode nos purificar dos nossos pecados. Alguns ficam observando se determinada pessoa vai pegar ou não os elementos da ceia (pão e vinho), porque se não pegar é porque está em pecado.
Atribuem à ceia a salvação. E, aquelas pessoas que quase não comparecem à igreja, fazem de tudo para estar lá naquele dia, tentando demonstrar que ainda estão na igreja e em “comunhão”. Ridículo é o que tenho a dizer. Simplesmente ridículo.
Como a falta de leitura bíblica e de oração, tem escravizado e arrebentado pessoas ao longo dos tempos.
 
 
 
 Pr. Carlos André
  

Os três batismos

Definição: O que é batismo nas águas? É um testemunho público de que já houve um arrependimento e transformação na vida da pessoa que recebeu o senhorio de Jesus na sua vida. E, que, realmente se converteu ao Evangelho de Jesus Cristo; estão dando frutos e desejam cumprir as ordenanças e exemplos do Mestre, Soberano, Jesus, o Filho do Deus vivo. Como está escrito em Mt 28:19: Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.
 
O significado da palavra batismo ou batizar é imergir (imersão), mergulhar.
 
Porque se batizar:
Como servos de Deus e desejosos em servi-Lo, devemos obedecer e seguir Seus exemplos e mandamentos. Pois basta ao servo ser igual ao seu Senhor... .(Mt 10:25). O próprio Senhor de todas as coisas, foi até João Batista para ser batizado, como está em  (Mt 3:13-17 ; Mc 1:1-6; Lc 3:1-9; Jo 1: 31-34). Não é por acaso que os quatro Evangelhos falam do batismo de Jesus, e sabemos que o número quatro, mostra uma operação de Deus em toda a terra. Só os mandamentos do Senhor podem abranger os quatro cantos da terra; portanto, devemos nos batizar por ser um mandamento, uma ordenança de Jesus, nosso único e suficiente exemplo.
 
O que acontece depois que me batizo?
Novas portas (experiências com Deus), dentro da Palavra (revelações e entendimentos), são descortinadas na mente e no espírito da pessoa; levando-a a níveis mais profundos de crescimento espiritual, pois, obedecendo aos mandamentos de Jesus, você vai subindo novos degraus de intimidade. (Os 6:3).
 
O que muda?
Quando você está andando por uma estrada, o panorama (paisagem) que está à sua volta, vai mudando de acordo com a sua movimentação. E novas coisas vão aparecendo no teu caminho. O batismo é como se fosse um carro te transportando para observar e experimentar novas coisas da parte de Deus. Parado, você não o experimentaria.
Jesus não iria ordenar algo, em que, realmente, não tivesse um glorioso efeito em nossas vidas.
   
O batismo e a salvação:
Muitas pessoas por não examinarem as Escrituras (Jo 5:39), vinculam o batismo à salvação. E muitos desviados da casa do Senhor, tentam se apoiar no fato de já terem sido batizados nas águas, e, por isso, têm a esperança de salvação mesmo estando desviados. Isto é um grande erro. Arrebatados serão os que estiverem em comunhão, em santificação, em obediência e prática da Palavra de Deus. Por isso eu te afirmo: batismo não garante  a salvação de ninguém. O ladrão na cruz não foi batizado e teve a sua salvação anunciada pelo próprio Jesus( Lc 23 : 39-43 ), que ao seu lado, estava na cruz  entregando-se por amor das nossas vidas . Mas se ele (o ex-ladrão), tivesse a chance de sair daquela cruz e ficasse ainda na terra, como discípulo de Jesus, teria que se batizar.
 
Considerações finais:
Não se deve dar nenhum passo no Evangelho sem antes ter o conhecimento pleno do que se está fazendo, pois devemos oferecer a Deus um culto racional. (Rm 12:1). Por isso, não se deve batizar crianças, pois ainda não alcançaram o entendimento para tal passo. Jesus nunca ordenou o batismo de crianças. Ele próprio só foi batizado, com aproximadamente, trinta anos de idade.
E você que ainda não consegue explicar o que é batismo, espere mais um pouco até ter o entendimento. Aí, então, vá para a prática. Isto é agradável ao Senhor, que entendamos, obedeçamos, e pratiquemos a Sua Santa Palavra.
                               
                                     BATISMO COM ESPÍRITO SANTO
 
Definição:
O que é? É um revestimento de poder (um selo), para te capacitar a testemunhar de Jesus Cristo com ousadia, autoridade e valentia.
 
O que acontece na vida da pessoa que é batizada com o Espírito Santo?
Passa a receber e entender o que é unção (revestimento de poder sobrenatural, para desempenhar uma ou várias funções), e, com isto, novas portas de experiências com a Palavra de Deus se abrem, e, que te levarão a ter um alto nível de crescimento espiritual e surgir manifestações do Espírito Santo a te acrescentar ministérios, dons, talentos e etc....
 
Porque buscar o Batismo com o Espírito Santo? O batismo com o Espírito Santo, vai Fazer com que Ferramentas (Dons, talentos), fundamentais e essenciais existam na sua vida pra te levar a ter uma maior intimidade com o Espírito de Deus.
 
O que tenho que fazer pra ser batizado?
Ninguém busca o Espírito Santo. Ele sim, é quem vem sobre aquele que está cheio da Palavra de Deus para fazer nele (a), morada e templo Seu. O Espírito de Deus passa a habitar em você quando você se enche da Palavra e não no momento que você é batizado, pois, só é batizado quem já O tem morando dentro de si, por guardar a Palavra de Deus.
   
Existe lugar específico para receber este batismo?
Não.Você que está cheio da Palavra de Deus, obedece e anda em santificação (porque sem santificação ninguém recebe ou vê nada da parte de Deus, (Hb 12:14; 1 Pe 1:16) ), você pode estar onde for, que no momento e na hora em que o Senhor Jesus quiser, Ele te batizará; na rua, em casa, no trabalho, na igreja e etc.. .O importante é você desejar, crer, buscar, e esperar.
   
O dom de línguas estranhas e batismo no Espírito Santo são duas coisas totalmente diferentes. O dom de línguas pode ou não vir junto com o momento em que a pessoa é batizada.
Por favor, não se baseie no erro de muitos, que sem fundamento, ao longo de anos têm cometido de acharem que, só é batizado, quem fala em línguas.
Se você buscar o dom de discernimento de espíritos, vai ver que muitos, nas igrejas, pensam que falam em línguas, mas, só estão, na verdade, repetindo o que na maioria das vezes, ouviu alguém falar.
Os dons de Deus são claros e não são confusos.
   
BATISMO COM FOGO
        
Definição:
Fogo, dependendo do contexto, pode ter várias interpretações. Neste caso, esse batismo significa aprovação.
 
O que acontece, quando a pessoa é batizada com fogo?
Semelhante ao batismo com o Espírito Santo, novas portas se abrem, e, neste caso, uma pessoa batizada com fogo, vê maravilhas extraordinárias de Deus, nunca vistas antes por ninguém: milagres, ministérios e experiências raras e sobrenaturais.
 
Obs. O batismo com fogo é mencionado em Mateus 3:11.
 
Caso você queira nos convidar para pregar em sua igreja, entre em contato conosco, pelo MSN: pastorcarlos_andre@hotmail.com
 
Ps: Não cobro para ensinar, nem pregar o Evangelho, pois de graça tenho recebido.
 
Pr.Carlos André
Igreja Pentecostal Palavra de Poder

Pastores, ainda há?

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em seu nome? E em teu nome nós não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos maravilhas? E então lhes direi abertamente: nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7:22-23).
Estas frases, verdadeiramente, serão pronunciadas pelo Pai no Dia do Juízo Final, mas será que são pregadas nas Igrejas? Como seriam pregadas se não há quem pregue? Como?
Nós já ouvimos por várias vezes que a Bíblia é mentirosa, que não serve porque foi escrita pelos homens e outras flechas que satanás lança nos entendimentos (II Co4:4), a fim de nos enganar, porém se a examinarmos cuidadosamente veremos que é mais verdadeira do que imaginamos. Por exemplo: Jesus prediz a vinda de falsos mestres (Mt 7:15; 24:11; 25:24; Mc 13:22) e Paulo, Pedro profetizam a apostasia de muitos (I Tm 4:1,2; II Pe 2:1-3), e então, não é o que presenciamos? Não? Então quer dizer que podemos considerar servos de Deus aqueles que, com Bíblia na mão, nos dizem para levarmos uma rosa para casa porque, através dela, os males sairão, que devemos andar somente de terno e gravata, pois dizem ser essa a roupa correta de um “homem de Deus”, que devemos guardar o sábado, que somos predestinados, que não existe mais inferno e todos vão para o céu e que devemos dar todas as nossas coisas para Deus pois Ele nos dará em dobro? De modo nenhum e quem assim os considera não possui o mínimo conhecimento sequer das Escrituras, demonstrando, assim, a sua condenação. Se os que pronunciam essas coisas são “homens de Deus”, a Bíblia não passa de uma tremenda mentira.
De acordo com mais uma passagem referente ao final dos tempos, que se encontra em Amós 8:11,12 (“eis que vem dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. E irão errantes de um mar ao outro e do norte ate ao oriente; correrão por toda a parte buscando a Palavra do Senhor e não a acharão”), verifica-se que no final já estamos e encontrar um homem que realmente honra de corpo, alma e coração esse estupendo ministério pastoral que sobre ele o Espírito Santo derramou para que vidas fossem salvas, libertas, ensinadas no caminho em que devem andar (Jo 14:6) e apascentadas para Cristo Jesus, está cada vez mais difícil.
Viva Mt 6:6 e descubra se aquele que você chama de pastor realmente é, senão for, peça ao Senhor para mostrar-te um que realmente tenha uma vida sincera diante dEle e ao encontrar, valorize, pois a quem muito é dado, muito será cobrado! (Lc 12:48).
 
“Que deus nos abençoe e nos guarde e sobre nós levante o seu rosto e nos dê a paz em Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador. Amem!
 
Vinicius Ferreira - viniciussferreira@hotmail.com

Pecado, pecadinho ou pecadão?

            “Acho que vou falar para minha mãe que é tudo mentira, que não fui na rua nada. Poxa, qual o problema, é só uma mentirinha. Não tem muita importância”. Quem nunca presenciou ou falou expressões similares a essa? Creio que todos, né? Pois bem, estávamos errados pensando desse modo.
            Nos dias atuais, estão sendo formadas ovelhas fracas, devido ao pouco e insuficiente alimento a elas proporcionado por parte das lideranças caídas, gerando, assim, um povo sem conhecimento bíblico, sem visão espiritual e compromisso sério com a Verdade.
            Os jovens, em sua maioria, são os responsáveis pelos pensamentos equivocados que dão “certos níveis de valor ao pecado”, indo do pecadinho ao pecadão, isto é, ao cometerem qualquer tipo de transgressão eles a analisam e verificam se são graves ou leves, se tem importância ou não. Esses não passam de pessoas que se acham crentes, que brincam de ir à Igreja, ou de falar aleluia, aleluia, pois em nenhuma passagem bíblica o Senhor faz separação de pecados.
            Uns mentem, dizendo que uma mentirinha de vez em quando não faz mal a ninguém, no entanto está escrito em Jo 8:44 que o Diabo é o pai da mentira, não levando em consideração se dita uma ou milhares de vezes, se curta ou longa. Então seja qual e onde for, não importa, estão pecando do mesmo jeito, servindo a Satanás e aborrecendo a Cristo.
            Já outros ignorantes acham que indivíduos que cometeram estupros, assassinatos ou homicídios não merecem o perdão divino, mesmo que venham a se arrepender de todo o seu coração. Em Mt 4:17, Jesus chama a todos ao conserto de suas vidas, à conversão genuína, a fim de adentrarem no Reino dos Céus, não importando o que faziam ou pensavam, apenas que se arrependessem verdadeiramente.
            O famoso slogan “Deus não ama o pecado, mas o pecador”, contado por pessoas inclinadas ao erro, não passa de uma tentativa de aliviarem suas iniqüidades, porém esquecem-se de que tudo tem seu tempo e seu limite e de que o Senhor se cansa, mesmo parecendo tardio, e requererá prestação de contas de tudo o que fizemos e deixamos de fazer. E não vai você pensando que Deus é paz e amor, pois é justiça e juízo também (Jr 9:24) e de igual modo que dá a vida, Ele tira.
            Se Jesus, nosso Mestre, Senhor e Salvador, deixou Suas Palavras para nela andarmos e, em nenhum momento, fez classificação quanto ao nível de gravidade dos pecados, por que, então, nós, pobres e miseráveis como somos, carentes de Sua misericórdia e compaixão faremos ou falaremos algo que Ele não disse? Não tem que ser o servo semelhante ao seu senhor (Mt 10:24, 25)? Devemos agir, pensar e pronunciar o que já dantes foi escrito em seus Evangelhos, com a finalidade de não sermos condenados, pois horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb 10:31).
 
Vinicius Ferreira - viniciussferreira@hotmail.com